A artista visual, autodidata, cantora, compositora, performer e escritora, Ventura Profana, marca e é  tempo. Sua profecia é permanecer, lutar, guerrear pela vida. Aos 27 anos, é um dos nomes mais importantes da arte contemporânea brasileira. Nomeada pastora das travestis, projeta um futuro de honra e glória preta, dissidente.

A BRASILANDIA.CO surge como uma plataforma de criação localizada no conjunto habitacional de mesmo nome do município de Brasilândia, situado na zona norte de São Paulo - Br.

A Brasilândia por um período, foi superestimada por ser um lugar violento, com históricos longos de chacinas policiais e descasos governamentais, com ensino precário e um dos maiores índices de HIV no Brasil entre jovens e adultos. Sendo também um território grande, muitos artistas ficam esquecidos pelo que a mídia “tradicional” fala sobre o bairro ainda na atualidade, sendo sua população de maioria negra, nordestina e boliviana.

Castiel Vitorino Brasileiro traz sua origem no nome e na arte que produz. Nascida em Vitória, no sudeste do Brasil, a artista vive atualmente entre sua cidade-natal e São Paulo, onde concilia sua atividade artística com a pesquisa acadêmica. Em suas obras, explora as relações entre os corpos, a prática da macumba e as marcas da colonialidade. Mestranda em Psicologia, também está mergulhada, atualmente, em pesquisas sobre a diáspora Bantu, além de temas como espiritualidade e ancestralidade travesti.

Elle chante l’espoir, l’amour et la foi avec douceur, dans un subtil mélange de rumba, de blues, de jazz, de folk ou de polyphonies pygmées. Gasandji se présente tour à tour comme une artiste, une créatrice, une mère qui recherche avant tout à créer du lien afin de transmettre des valeurs profondément humaines. Sur la route avec ses filles, elle vient de se lancer dans un projet d’exploration, Le voyage des possibles, à travers lequel elle questionne son lien de femme et de mère, dans une sorte de quête d’épanouissement personnel. Rencontre

Elle a adopté Paris et en a fait son terrain de jeu. Marina Wilson pense collectif et cherche continuellement à se surprendre elle-même, en embarquant dans son sillage toute la culture afro-contemporaine. Une touche-à-tout, une multipotentielle qui n’a pas fini de nous faire danser. 

Asna Aidara fait partie des rares femmes DJ en Côte d’Ivoire. Sur son site internet, la trentenaire se dit « créative, dispersée et volontaire ». Dans le réel, on rencontre une femme engagée, pleine de ressources, et qui fait les choses comme elle les sent. Elle s’inspire des années 60-70, de groupes de jazz et de rumba, d’une musique organique qu’elle fusionne avec l’électro.

Anita Kevin is a South Sudanese and Ugandan model. Her sets as DJ Turkan and her other art forms draw a lot from her experiences and how they affected her. She explores her need to return to those experiences in an effort to answer questions such as: What is belonging? What is home? Is home an experience?

Using writing as a starting point, Luedji Luna manufactures a music brimming with symbols of an African heritage and steeped in a society composed of Africans brought by force to Brazil during three centuries of the transatlantic slave trade. The daughter of professors and supporters of racial equality, the 30-year-old composer grew up in the middle class neighborhood of Salvador, Bahia. She was one of very few blacks in her neighborhood and school. This lonely setting served as a starting point for her work as a composer – which helped her to heal and set herself free.